Julherme José Pires aborda as ethicidades tecnotropicais na primeira mesa da XIX Semana da Imagem

Ontem foi dado início ao primeiro dia da XIX Semana da Imagem. A primeira mesa foi comandada pelo Dr. Julherme José Pires com mediação do Prof. Dr. Tiago Ricciardi Correa Lopes. Na conversa, Julherme compartilhou um pouco da pesquisa e processos de sua tese intitulada A tecnotropicalidade em Aquarius, defendida em março deste ano sob orientação da Prof. Dra. Suzana Kilpp. 

A pesquisa teve como objeto o filme Aquarius (2016), obra fílmica de Kleber Mendonça Filho e  aborda o conceito de tecnotropicalidade que leva em conta um devir éthico, tecnoestético e tecnocultural revisitado na materialidade do arquivo-filme. Na investigação, Julherme analisou o sentido de brasilidade da obra a partir de uma perspectiva bergsoniana referente à memória. 

Durante a conversa o pesquisador também dividiu reflexões sobre seu processo de pesquisa e como a investigação o afetou enquanto sujeito:

“Foi um movimento que contou com muitas descobertas, sobre o que é ser brasileiro e de como essa sensação de identidade foi sendo constituída através de ethicidades tecnotropicais”, salienta.

Julherme Pires é Doutor e Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação da Unisinos, na linha de pesquisa Mídias e Processos Audiovisuais, bacharel em Jornalismo e especialista em Cinema e Realização Audiovisual pela Unochapecó. Além disso, é membro do Grupo de Pesquisa Audiovisualidades e Tecnocultura: Comunicação, Memória e Design (TCav).

Você pode conferir a mesa O audiovisual e a construção de identidades: do cinema ao YouTube neste link: https://youtu.be/cZvO5kJY430?t=1

A tese A tecnotropicalidade em Aquarius pode ser acessada em: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9714

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