Imagens, memória e Arquivos de violência no segundo dia da XVI Semana da Imagem

O segundo dia da XVI Semana da Imagem trouxe discussões acerca de Imagens e Arquivos de Violência, mediadas por Priscila Arantes, que é crítica de arte, curadora, professora e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Design da Universidade Anhembi Morumbi e do curso Arte: História, Crítica e Curadoria da PUC/SP. Para isso, ela aciona a memória e o esquecimento, afirmando que ambos andam juntos, “ um não existe sem o outro”.

Com indagações como “Qual o lugar da memória e do arquivo dentro de um contexto de crise das narrativas universais?” ou “Como dar conta de coisas que se perdem?”, Priscila perpassa os contextos do arquivo e imagens de violência a partir de uma perspectiva teórica e metodológica da Arqueologia das Mídias.

A pesquisadora caminha pelas reflexões de casos da curadoria de arte, atribuindo aos trabalhos de artistas digitais arquivos que movem as questões da memória. Ela enxerga a obra de arte enquanto arquivo. Nesse sentido, o arquivo do artista deve ser visto como comunicação e “dispositivo para narrativas sobre a história da arte”

O arquivo, em muitos contextos, representa mimeticamente o passado, mas Priscila segue buscando o alargamento do conceito de arquivo, e agora admite “o arquivo é lacunar, sintomático e sempre incompleto”

As palestras da 16º Semana da Imagem seguem de acordo com a programação. Para esta quarta-feira, 16 de maio, o tema será Walter Benjamin e Aby Warburg – algumas notas sobre Atlas Mnemosyne e Passagens ministrado pela pesquisadora Gabriela Reinaldo, professora do Instituto de Cultura e Arte, o ICA, da Universidade Federal do Ceará (UFC). O evento acontece às 20h no auditório Bruno Hammes, campus Unisinos de São Leopoldo.

Deixe um comentário